quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Matéria PAF Desenho

Na figura abaixo vemos as projeções de um objeto em perspectiva.

Na prática, porém as projeções são representadas como na figura abaixo, onde os planos de projeção são rebatidos sobre um mesmo plano.

Quando desenhamos vistas sobre um mesmo plano, eliminamos o desenho dos planos, deixando apenas as linhas que separam os desenhos das vistas.



Um ponto no espaço é determinado por três coordenadas: altitude (eixo Z), longitude (eixo X) e latitude (eixo Y).

Plano de perfil. Plano de perfil é um plano perpendicular aos planos de projeções passando por O . Um ponto tem abscissa positiva se está à frente do plano de perfil e negativa se estiver atrás.

Seja o ponto P situado no primeiro diedro e projetado no PH e no PV.

Linha de chamada é o segmento que une as duas projeções de um ponto e é sempre perpendicular à LT. Abscissa a posição da linha de chamada em relação à LT.

Abscissa. Abscissa de um ponto P é a, distância da Linha de chamada do ponto P até o Plano de Perfil. Assim, abscissa é a coordenada do eixo X.

Afastamento. Afastamento de um ponto P é a distância deste ponto ao plano vertical de projeção. Assim, afastamento é a coordenada do eixo Y.

Cota. Cota de um ponto P é a distância deste ponto ao plano horizontal de projeção. Assim cota é a coordenada do eixo Z.

DETERMINAÇÃO DE UM PONTO

           Um ponto P esta determinado quando se conhece abscissa, afastamento e cota.

Exemplo: P (1,4,2)


Plano horizontal, de nível ou paralelo ao PH

           Por ser paralelo ao PH não o cortará, logo, apresenta apenas o traço vertical que é paralelo à LT.Qualquer ponto contido nele se projeta vertivalmente sobre seu traço vertical. Qualquer figura contida nele se projeta em VG no PH.
           Mas agora imagine um outro plano passando por outra face do cubo, exatamente ao contrário do plano horizontal, isto é, paralelo ao PV, ou seja, em uma posição frontal ao PV. Por ser frontal ao PV ele recebe este nome:

Plano frontal ou paralelo ao PV

           Por ser paralelo ao PV não o cortará, logo, apresenta apenas o traço horizontal que é paralelo à LT.Qualquer ponto contido nele se projeta horizontalmente sobre o seu traço horizontal. Qualquer figura contida nele se projeta em VG no PV.
          Agora, imagine um plano passando por aquela face do cubo que forma com o PV e PH um ângulo reto, e observe que, se tivermos o PV como referência este plano está em uma posição lateral, ou seja, está sendo visto de de perfil e por este motivo recebe este nome:

Plano de perfil ou perpendicular a LT

          No plano de perfil os dois traços são perpendiculares à LT, sendo esta a condição que o caracteriza. Qualquer ponto contido nele se projeta sobre seus traços. Qualquer figura contida nele não se projeta em VG.
          Já imaginamos planos passando por todas as faces do cubo, passemos agora a imaginar planos passando pelas diagonais das faces. Pense em um plano que passa pela diagonal da face superior (tampa) do cubo. Este plano encontra-se em uma posição como no caso do plano frontal, porém não se encontra de frente ao PV, ele é apenas vertical. Então ele recebe este nome:

Plano vertical ou perpendicular ao PH

          Este plano se caracteriza por ter seu traço vertical perpendicular à LT e seu traço horizontal pode ter qualquer direção diferente de 90oQualquer ponto contido nele se projeta horizontalmente sobre seu traço horizontal. Qualquer figura contida nele não se projeta em VG. 
           Agora imagine este plano ao contrário, isto é, passando pela diagonal da face frontal do cubo. Para quem olhar para o PV verá este plano de cima, isto é, de topo. Então ele recebe este nome:

Plano de topo, ou perpendicular ao PV

          No plano de topo o traço horizontal é perpendicular à LT e o traço vertical pode ter qualquer direção diferente de 90o, sendo esta a condição que o caracteriza. Qualquer ponto contido nele se projeta verticalmente sobre seu traço vertical. Qualquer figura contida nele não se projeta em VG.
          Imagine agora um plano passando pela diagonal da face lateral do cubo. Se o cubo ainda se encontra encostado no PV e PH e na LT, este plano certamente cortará a LT e por isso ele recebe este nome:

 Plano que passa pela LT

          Este é o único caso em que um plano não pode ser determinado por seus traços, pois estes estão confundidos com a LT. É necessário, então, outra informação para determinar sua posição. Normalmente se utiliza um ponto do plano, assim, o plano é dado pela LT e o ponto A. Qualquer figura contida nele não se projeta em VG.
          Agora imagine este plano em uma posição invertida, isto é, sem cortar a LT de forma que se olharmos de frente para o PV, veremos o plano formando uma rampa. Então, este plano recebe o nome de:

Plano de rampa ou paralelo a LT

          Por ser paralelo à LT não poderá cortá-la, logo, seus dois traços são paralelos à LT. Qualquer ponto contido nele se projeta entre seus traços. Qualquer figura contida nele não se projeta em VG.
          Até o momento já pensamos em sete (7) possibilidades diferentes para a posição de um plano em relação à um cubo. Se você imaginar um plano passando por outras diagonais ou faces, ou até mesmo encostando o plano no PH ou PV chegará à conclusão de que se trata de planos já estudados. No, entanto, existe uma posição que ainda não exploramos. Essa posição que ainda não estudamos é justamente aquele plano que não é paralelo nem ao PV e PH e tampouco perpendicular. Por não ter nenhuma das características dos planos estudados acima ele recebe o nome de:

Plano Qualquer

          Por ser oblíquo aos dois planos de projeção seus dois traços são oblíquos à LT, sendo esta a condição que o caracteriza. Qualquer figura contida nele não se projeta em VG.

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